Chega a 600, segundo a Polícia Militar, o número de manifestantes que protestam contra a reforma da Previdência, nesta quarta-feira (15), em frente ao condomínio onde mora o deputado federal Carlos Marun (PMDB), relator da matéria na Câmara dos Deputados. Os organizadores do movimento prometem resistir até o próximo domingo (19), acampados em barracas montadas em uma área pública na entrada do residencial e esperam 1 mil pessoas até o fim do dia.
Reunidos desde às 11h30 de hoje, os manifestantes já começam a montar barracas, instalar banheiros químicos e aguardam a montagem de uma tenda de 400 metros quadrados, que servirá de apoio para reuniões, assembleias e refeições.
O presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio de Souza Lopes, defende que pelo menos 200 entidades estão representadas na manifestação, promete ocorrer de forma pacífica e ordenada.
“É uma denúncia popular, luta e união de categorias. É preciso retirar de pauta essa proposta, fazer uma audiência com trabalhadores, rediscutir e aí sim apresentar um projeto. Essa ideia que está sendo vendida não corresponde a realidade. Dessa forma não será a reforma e sim o fim da previdência”, argumenta Lucílio.
Os trabalhadores defendem outras formas de compensar o que chamam de “suposto rombo da previdência”, por exemplo, no combate a sonegação fiscal e suspendendo incentivos para grandes empresas.
O representante dos profissionais da educação argumenta que a reforma é inviável. “Praticamente todos os profissionais se formam por volta dos 21 anos, ou seja, se aposentariam só aos 69, com 45 anos de contribuição. Os jovens do nosso País não conseguirão se aposentar”, explica.Quanto às manifestações em frente a casa do deputado Marun, Lucílio alerta para o importante papel do parlamentar, que é relator da reforma. “As pessoas precisam entender o papel dele nisso. Não descartamos visitar a casa de outros políticos também. Queremos posicionamento da classe política”, pondera.
O representante dos profissionais da educação argumenta que a reforma é inviável. “Praticamente todos os profissionais se formam por volta dos 21 anos, ou seja, se aposentariam só aos 69, com 45 anos de contribuição. Os jovens do nosso País não conseguirão se aposentar”, explica.
Quanto às manifestações em frente a casa do deputado Marun, Lucílio alerta para o importante papel do parlamentar, que é relator da reforma. “As pessoas precisam entender o papel dele nisso. Não descartamos visitar a casa de outros políticos também. Queremos posicionamento da classe política”, pondera.
Campo Grande News