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Líder de quadrilha preso pela PF já sequestrou avião e liderou PCC em MS

Gerson Palermo, 59 anos, líder da quadrilha desmantelada nesta terça-feira (28) em operação da Polícia Federal é um velho conhecido das páginas policiais: já foi detido por organizar e executar o sequestro de um avião que fazia a rota Foz do Iguaçu (PR) e São Luís (MA), em 2000, e liderou o PCC (Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul.

Palermo é piloto de avião e acumula passagens pela polícia desde 1991, quando foi preso em Campinas (SP) transportando drogas. A chamada Operação Mingau, que apreendeu 500 quilos de cocaína e 200 tonéis de substâncias químicas usadas na fabricação de drogas, apreendeu na ocasião carros, caminhões, casas e fazendas do acusado, além de lhe deixar sete anos preso.

Em 16 de agosto de 2000, no entanto, Palermo alcançou o topo do crime organizado ao liderar o sequestro de um Boeing-737-200 da Vasp, que fazia a rota Foz do Iguaçu a São Luís.

Com 61 passageiros e seis tripulantes, o voo foi desviado na ocasião por oito homens armados para uma pista de pouso em Porecatu, no interior do Paraná, a cerca de 70 km de Londrina (PR).

Os sequestradores levaram na ocasião R$ 5 milhões que estavam no compartimento de cargas do avião. Depois de abandonada pelos ladrões, a aeronave, que faria ainda paradas em Curitiba, Rio, Brasília e São Luís (MA), acabou pousando em Londrina.

A prisão de Palermo aconteceu 14 dias depois, em Campo Grande, onde cumpria o restante da pena domiciliar pela primeira detenção.

No Estado – Desde o ousado sequestro do avião, Palermo iniciou sua caminhada no crime organizado sul-mato-grossense.

Em 2005, cumprindo sua pena por 30 anos pelo caso do avião no presídio da Gameleira, na Capital, iniciou uma série de rebeliões no local, uma delas no dia das mães, onde cerca de sete desafetos foram executados com requintes de crueldade.

Foi nesta época que assumiu o posto de principal contato da liderança paulista do PCC com o Estado e inclusive ajudou na escritura do novo testamento da facção.

Em setembro de 2007, Gerson Palermo voltou às páginas policiais, após ser preso pela como líder de uma quadrilha que traficava 1 tonelada de maconha. Na apreensão, os policiais encontraram 511 tabletes escondidos na carroceria de um caminhão sob uma carga de caixas de papelão, entre Campo Grande e Sidrolândia.

Um ano depois, estava de volta às manchetes acusado pela Polícia Civil de ser o mentor de nova série de rebeliões nos presídios locais.Diante de todo esse histórico, Palermo causou revolta quando, em novembro de 2010, o juiz substituto da 1ª Vara de Execução Penal, Albino Coimbra Neto, concedeu o direito de ele responder toda a pena restante, de 66 anos e 9 meses de prisão, em regime semi-aberto.Segundo a PF, é ele quem movimentava o patrimônio de R$ 7,5 milhões apreendido na operação desta manhã, em Corumbá (a 419km de Campo Grande), onde funciona a sede das operações. O dinheiro foi obtido, principalmente pelo tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro em Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais.Segundo divulgado preliminarmente pelos agentes, o esquema da quadrilha envolvia a revenda de drogas de Corumbá para Campo Grande; Curitiba, Londrina, Campina da Lagoa e Ibiporã (PR); Sorriso (MT); Goiânia (GO); Ribeirão Preto (SP) e Nova Serrana e Monte Carmelo (MG). O caso - A ação da PF (Polícia Federal), deflagrada nesta terça-feira (dia 28), cumpre 50 mandados judiciais, sendo 18 ordem de prisão cautelar, 25 mandados de busca e apreensão e sete mandados de condução coercitiva em 14 cidades.Também serão apreendidas seis aeronaves, cinco imóveis, incluindo um aeródromo, bloqueio de valores em 68 contas correntes e de 35 veículos adquiridos por meio de práticas criminosas.A droga chegava ao Brasil por aeronaves e, posteriormente, era distribuída na região Sudeste por via terrestre. No decorrer das investigações, três integrantes do grupo foram presos com mais de 800 quilos de cocaína originária da Bolívia. A operação conta com 150 policiais federais e às 10h será realizada entrevista coletiva na superintendência da PF em Campo Grande.All In é uma jogada típica do poker em que a pessoa aposta todas as suas fichas em uma mão de cartas. O nome faz alusão à forma impetuosa com que a organização desenvolve suas atividades, arriscando-se no transporte de grandes carregamentos de entorpecentes.

Um ano depois, estava de volta às manchetes acusado pela Polícia Civil de ser o mentor de nova série de rebeliões nos presídios locais.

Diante de todo esse histórico, Palermo causou revolta quando, em novembro de 2010, o juiz substituto da 1ª Vara de Execução Penal, Albino Coimbra Neto, concedeu o direito de ele responder toda a pena restante, de 66 anos e 9 meses de prisão, em regime semi-aberto.

Segundo a PF, é ele quem movimentava o patrimônio de R$ 7,5 milhões apreendido na operação desta manhã, em Corumbá (a 419km de Campo Grande), onde funciona a sede das operações. O dinheiro foi obtido, principalmente pelo tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro em Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais.

Segundo divulgado preliminarmente pelos agentes, o esquema da quadrilha envolvia a revenda de drogas de Corumbá para Campo Grande; Curitiba, Londrina, Campina da Lagoa e Ibiporã (PR); Sorriso (MT); Goiânia (GO); Ribeirão Preto (SP) e Nova Serrana e Monte Carmelo (MG). 

O caso - A ação da PF (Polícia Federal), deflagrada nesta terça-feira (dia 28), cumpre 50 mandados judiciais, sendo 18 ordem de prisão cautelar, 25 mandados de busca e apreensão e sete mandados de condução coercitiva em 14 cidades.

Também serão apreendidas seis aeronaves, cinco imóveis, incluindo um aeródromo, bloqueio de valores em 68 contas correntes e de 35 veículos adquiridos por meio de práticas criminosas.

A droga chegava ao Brasil por aeronaves e, posteriormente, era distribuída na região Sudeste por via terrestre. No decorrer das investigações, três integrantes do grupo foram presos com mais de 800 quilos de cocaína originária da Bolívia. A operação conta com 150 policiais federais e às 10h será realizada entrevista coletiva na superintendência da PF em Campo Grande.

All In é uma jogada típica do poker em que a pessoa aposta todas as suas fichas em uma mão de cartas. O nome faz alusão à forma impetuosa com que a organização desenvolve suas atividades, arriscando-se no transporte de grandes carregamentos de entorpecentes.

Campo Grande News