Publicado em 09/09/2017 às 13:53,
Proprietários de um mercado do Bairro Moreninhas II foram agredidos e trancados dentro de um banheiro depois de terem R$ 1.750 roubados por um casal na noite desta sexta-feira (8), em Campo Grande. O que mais chamou atenção na ocorrência, é que um terceiro envolvido no crime, preso minutos depois, se passou por vítima durante a ação dos comparsas, mas acabou flagrado pelas câmeras de segurança fugindo com a dupla.
O caso aconteceu por volta das 21 horas. Para a polícia, o dono do local, de 49 anos, contou que ele e a esposa, de 47 anos, se preparavam para fechar o estabelecimento quando Milton Lopes dos Santos, de 39 anos, entrou no local, se dirigiu ao açougue e pediu um corte de carne. Segundo as vítimas, o homem mora a apenas duas quadras do mercado, é conhecido na região e por isso foi atendido.
Milton, conhecido como Negão, era o único cliente no local e na hora de pagar a conta não conseguiu passar o cartão, pediu licença para buscar dinheiro em casa e voltou pouco depois, alegando que compraria mais coisas. Enquanto o homem circulava pelo marcado, colocando produtos em uma cesta, um homem e uma mulher entraram no estabelecimento.
Ela armada com um revólver e ele com uma faca de cozinha, renderam as três pessoas que estavam no local. Negão então teria sido ameaçado e obrigado a amarrar o proprietário do mercado e junto com ele deitar no chão do açougue. Enquanto isso, a mulher era forçada a passar o dinheiro do caixa, uma quantia de R$ 350 a suspeita armada.
Não satisfeita com o valor, a mulher obrigou a vítima a ir em sua casa, que fica aos fundos do estabelecimento, para pegar mais dinheiro. R$ 1400, referentes a movimentação de caixa do dia foram entregues a bandida e ela e a filha, de 21 anos, que estava dentro da residência, foram trancadas dentro de um banheiro. Antes de sair, a suspeita ainda pegou uma corrente de ouro da vítima.
Quando voltou ao mercado, a mulher agrediu o dono do local com chutes, roubou sua carteira e o ameaçando de morte, exigiu as senhas dos cartões dele. Depois de entregar o que os bandidos queriam, o homem foi levado para sua casa e trancado com a esposa e a filha no banheiro. Negão, que supostamente seria a quarta vítima do crime, permaneceu com os bandidos.
A família permaneceu trancada no banheiro, até uma vizinha ouvir os gritos de socorro da jovem de 21 anos e arrombar a porta do cômodo para livrar os três. Foi só então, analisando as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento, que a família percebeu que Negão ajudava o casal de assaltantes.
Pelas imagens é possível perceber que ao sair para supostamente buscar dinheiro, Negão só chega até a esquina e voltou ao comércio. A gravação também mostra que depois que todos foram trancados no banheiro, Negão simula se render, mas assim que saí do mercado entra em um carro com os suspeitos.Foi justamente com esse veículo, um Ford Fiesta branco, que ele foi preso pouco tempo depois por policiais do Batalhão de Choque, que realizavam rondas na região para encontrar os suspeitos. Com ele, os policiais ainda encontrar uma quantia de dinheiro, que Negão confessou ser resultado da divisão do roubo.O casal não foi encontrado e está foragido. O caso foi registrado como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima, pelo concurso de pessoas e pelo emprego de arma na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga.
Pelas imagens é possível perceber que ao sair para supostamente buscar dinheiro, Negão só chega até a esquina e voltou ao comércio. A gravação também mostra que depois que todos foram trancados no banheiro, Negão simula se render, mas assim que saí do mercado entra em um carro com os suspeitos.
Foi justamente com esse veículo, um Ford Fiesta branco, que ele foi preso pouco tempo depois por policiais do Batalhão de Choque, que realizavam rondas na região para encontrar os suspeitos. Com ele, os policiais ainda encontrar uma quantia de dinheiro, que Negão confessou ser resultado da divisão do roubo.
O casal não foi encontrado e está foragido. O caso foi registrado como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima, pelo concurso de pessoas e pelo emprego de arma na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga.
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