O veículo do policial Ricardo Hyun Su Moon, de 47 anos, acusado de matar Adriano Correia do Nascimento, de 32 anos, e ferir outras duas pessoas em uma briga de trânsito, foi apreendido pela Justiça. Entretanto, ele próprio foi designado como o fiel depositário do veículo, que então seguirá com ele.
A medida foi publicada nesta quinta-feira (2) pela Justiça. Também hoje, o policial rodoviário federal retornou ao serviço, com uso de tornozeleira e sem armas, restrito ao serviço administrativo na PRF (Polícia Rodoviária Federal). Como fiel despositário da Mitsubishi Pajero, ele não poderá, por exemplo, vendê-la.
O caso que resultou na prisão de Ricardo aconteceu no dia 31 de dezembro de 2016, na avenida Ernesto Geisel, perto do Horto Florestal, Centro de Campo Grande. Adriano foi morto com um tiro na nuca.
Moon foi preso em flagrante, mas solto depois de 24 horas, após audiência de custódia. Contudo, ele voltou para a prisão no dia 5 de janeiro após pedido do MPE (Ministério Publico Estadual). O caso, que teve grande repercussão, causou uma |guerra| de notas de repúdio e de explicação entre entidades do área policial e jurídica.
O policial estava lotado em Corumbá, mas permanecerá em Campo Grande neste período. Ele ficou 26 dias preso e foi solto ontem (1) após colocar tornozeleira eletrônica, equipamento que deve usar durante seis meses. Segundo a PRF, Moon começou a trabalhar hoje e irá cumprir jornada de 40 horas por semana.
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