Campo Grande foi a capital com sexta maior inflação do País em janeiro, entre as 13 pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) por meio do IPCA (Índice de Preços do Consumidor). O índice registrado foi de 0,56% enquanto o nacional ficou em 0,38%.
A Capital com maior inflação registrada foi o Distrito Federal, com 0,72% e a menor foi Porto Alegre, com 0,18%, conforme os dados divulgados hoje.
A alta foi puxada por setores como alimentos e bebidas, com alta de 0,78%; habitação, com 1,26%; transportes, com 1,17% e comunicação, com aumento de 0,80% na Capital sul-mato-grossense.
Em contrapartida, alguns setores registraram queda em Campo Grande. Os artigos de residência tiveram retração de 0,95% e o vestuário, 1,41%.
Entre os produtos com maior alta, destaque para as hortaliças e verduras, com aumento registrado no período de 9,93%, seguido dos óleos e gorduras, com 5,2% e o transporte público, com 3,2% de aumento no período.
Entre as principais reduções, estão os tubérculos, raízes e legumes, com -5,3% e roupa masculina, com -2,7%.
Acumulado - Na variação acumulada dos últimos 12 meses, Campo Grande é a segunda Capital com maior índice de inflação, com 6,65%, ficando atrás apenas de Fortaleza (CE), que registrou 7,45%, quando a média nacional foi de 5,35%.
No acumulado, a educação foi o setor que impulsionou a alta, com inflação de 9,7% no período, seguida pelos alimentos e bebidas, com 7,3%. O único setor que apresentou deflação foi o de artigos para residência, com -0,9% no período.
INPC - O INPC( Índice Nacional de Preços ao Consumidor) calculado junto a famílias que ganham de um a cinco salários mínimos, ficou em sexto lugar em Campo Grande, junto a Belém, no ranking das capitais pesquisadas no período, com 0,57% enquanto a média nacional foi de 0,42%.
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