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Grupo BBCA enfrenta dificuldade com importações e indústria será concluída em 2019

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Lançado em 2015, com previsão para ser inaugurada em 2017, um dos maiores investimentos em Mato Grosso do Sul no setor de beneficiamento de grãos teve novamente o cronograma alterado e deve entrar em operação somente em meados de 2019. 

O grupo chinês BBCA enfrenta dificuldades com a importação de produtos oriundos da China, o que atrasa as obras.

Segundo informações da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o atraso na conclusão da indústria se deve somente a esses problemas de atraso na importação.

Conforme verificado e mostrado pelo representante da BBCA, Cao Mengchen, até o momento no local há dois armazéns prontos, um barracão em fase de término e 30 casas com 60 habitações prontas. As residências serão moradia para os trabalhadores chineses que devem vir ao Brasil.

“Temos muitas dificuldades, mas a obra vai continuar”, disse Cao ao citar o orçamento estourado e a necessidade de um novo aporte financeiro, além da carga tributária para importar os pré-moldados para construir a fábrica. O investimento continua orçado em R$ 1 bilhão na construção da primeira indústria química de processamento de milho de Mato Grosso do Sul.

Verruck salienta que ao ser concluída, a unidade da BBCA em Maracaju será a primeira fábrica esmagadora de milho no estado. “Essa indústria inédita vai consagrar um novo patamar, que é o de fazer o processamento do milho para outras linhas de produtos industriais”.

A execução do projeto vem sendo mantida a ritmo lento de construção e até chegou a ser paralisada nos últimos meses por conta de questões financeiras e também a queda de braço entre empresa e governo brasileiro em relação à importação de equipamentos e mão de obra da China.

Douglas Amaral – Noticidade