Após caso de falso médico aplicando golpes em familiares de pacientes internados na Santa Casa da Capital, o mesmo tipo de crime foi registrado em Corumbá - distante 419 km de Campo Grande. Pelo menos três pessoas, com parentes internados no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da unidade hospitalar foram abordadas esta quarta-feira (5) e uma delas perdeu R$ 1.400.
Segundo denúncias das vítimas, o homem que se passa por médico, telefona para os familiares dos pacientes e, em poder de informações particulares, como nome completo do paciente, data e hora da internação e tipo de tratamento que recebe, exige dinheiro para realização de exames. De acordo com o Diário Corumbaense, pelo menos três pessoas receberam ligações do estelionatário, todas ocorridas na manhã desta quarta-feira (5).Irmã de um paciente, uma mulher relatou que caiu no golpe e perdeu R$ 1.400. Com o familiar internado desde a terça-feira (4), após a exigência, ela mesmo desempregada recorreu a empréstimo e depositou o valor para suposto médico identificado como Pedro, em uma conta da Caixa Econômica Federal do Mato Groso, em nome de Antônio Ferreira Lima Filho.“Ele falou que meu irmão precisava de uma tomografia urgente porque ele estava com uma pequena hemorragia no fígado e que poderia ter falência múltipla dos órgãos. Ainda contou todo o caso do meu irmão, quando havia sido internado e disse que meu irmão tinha feito cirurgia no pulmão, tinha tirado água, isso é verdade, disse que ele tem câncer, ele sabia tudo, e devido a isso, o homem disse que era necessário fazer uma tomografia urgente porque tinha dado um problema entre o baço e o rim”, contou a vítima do golpe, que pediu para não ser identificada pela reportagem.Ao chegar ao hospital para saber detalhes do exame, descobriu o golpe “Quando cheguei, disse que queria acompanhar a tomografia dele. A enfermeira se assustou e afirmou que ele estava muito bem, foi quando percebi que caí no golpe”, disse a vítima.Ela comunicou o fato à gerência da Caixa Econômica em Corumbá que conseguiu bloquear a conta, mas constatou o valor já havia sido sacado. Depois de descobrir que no hospital não havia nenhum médico com o nome de Pedro, a mulher registrou o golpe no 1º Distrito Policial.Outra mulher recebeu ligação do suposto médico, exigindo o mesmo valor para realização de tomografia da sua prima que está em estado muito grave no CTI há nove dias.“Eu vim pela manhã para saber informações da minha prima, mas como não soube como ela estava, voltei para casa. Ainda de manhã, recebi a ligação do doutor Pedro, pedindo que depositasse R$ 1.400 para ele porque precisava fazer duas tomografias. Liguei para o esposo dela, arrumaram o dinheiro, mas meu marido é policial reformado e me orientou dizendo que era golpe, só que no desespero, você sabe que tem um familiar morrendo, você não pensa que é golpe”, disse a familiar da paciente.Uma terceira parente de paciente chegou de São Paulo nesta quarta-feira e atendeu a ligação do telefone fixo da casa de seu pai que está internado há 13 dias no CTI. A ligação foi por volta das 11h30 e dizia que o médico era da Santa Casa e que o paciente estava com hemorragia no fígado e precisava fazer um exame que o SUS não cobria. O valor também era de R$ 1.400 e o nome do suposto médico era Dr. Pedro.“Fiquei em dúvida pensando se era verdade ou não e um dos meus irmãos foi até o hospital e verificou que tudo isso não era verdade”, relatou a mulher.De acordo com a diretoria clínica do hospital, o caso da vítima que perdeu R$ 1.400 no golpe será encaminhado ao setor jurídico da Santa Casa que deve acionar a Polícia Civil para iniciar uma investigação. Santa Casa esclarece ainda que não telefona pedindo dinheiro a ninguém.“Gostaria de deixar claro que o hospital não liga para cobrar nada de ninguém. Quando tem alguma cobrança, a pessoa é chamada na tesouraria para conversar pessoalmente com o tesoureiro. O hospital não liga para pedir nada a ninguém, o hospital não tem esse procedimento, isso não existe. Isso é golpe. Sempre que houver algo como isso, a pessoa tem que se dirigir ao hospital para conversar com a diretoria clínica, com a tesouraria ou com a assistência social| , destacou o diretor-clínico da Santa Casa, Lauther da Silva Serra.Capital - Nesta quarta-feira, o mesmo tipo de crime foi registrado na Santa Casa de Campo Grande, onde o conhecido |golpe da desgraça| foi aplicado contra familiares de pacientes, que receberam ligações de suposto médico exigindo R$ 1.500 para realização de exames.O caso é investigado e a Santa Casa da Capital informou que irá emitir folhetos com orientação aos familiares de pacientes com o objetivo de evitar que caiam neste tipo de golpe.
Segundo denúncias das vítimas, o homem que se passa por médico, telefona para os familiares dos pacientes e, em poder de informações particulares, como nome completo do paciente, data e hora da internação e tipo de tratamento que recebe, exige dinheiro para realização de exames. De acordo com o Diário Corumbaense, pelo menos três pessoas receberam ligações do estelionatário, todas ocorridas na manhã desta quarta-feira (5).
Irmã de um paciente, uma mulher relatou que caiu no golpe e perdeu R$ 1.400. Com o familiar internado desde a terça-feira (4), após a exigência, ela mesmo desempregada recorreu a empréstimo e depositou o valor para suposto médico identificado como Pedro, em uma conta da Caixa Econômica Federal do Mato Groso, em nome de Antônio Ferreira Lima Filho.
“Ele falou que meu irmão precisava de uma tomografia urgente porque ele estava com uma pequena hemorragia no fígado e que poderia ter falência múltipla dos órgãos. Ainda contou todo o caso do meu irmão, quando havia sido internado e disse que meu irmão tinha feito cirurgia no pulmão, tinha tirado água, isso é verdade, disse que ele tem câncer, ele sabia tudo, e devido a isso, o homem disse que era necessário fazer uma tomografia urgente porque tinha dado um problema entre o baço e o rim”, contou a vítima do golpe, que pediu para não ser identificada pela reportagem.
Ao chegar ao hospital para saber detalhes do exame, descobriu o golpe “Quando cheguei, disse que queria acompanhar a tomografia dele. A enfermeira se assustou e afirmou que ele estava muito bem, foi quando percebi que caí no golpe”, disse a vítima.
Ela comunicou o fato à gerência da Caixa Econômica em Corumbá que conseguiu bloquear a conta, mas constatou o valor já havia sido sacado. Depois de descobrir que no hospital não havia nenhum médico com o nome de Pedro, a mulher registrou o golpe no 1º Distrito Policial.
Outra mulher recebeu ligação do suposto médico, exigindo o mesmo valor para realização de tomografia da sua prima que está em estado muito grave no CTI há nove dias.
“Eu vim pela manhã para saber informações da minha prima, mas como não soube como ela estava, voltei para casa. Ainda de manhã, recebi a ligação do doutor Pedro, pedindo que depositasse R$ 1.400 para ele porque precisava fazer duas tomografias. Liguei para o esposo dela, arrumaram o dinheiro, mas meu marido é policial reformado e me orientou dizendo que era golpe, só que no desespero, você sabe que tem um familiar morrendo, você não pensa que é golpe”, disse a familiar da paciente.
Uma terceira parente de paciente chegou de São Paulo nesta quarta-feira e atendeu a ligação do telefone fixo da casa de seu pai que está internado há 13 dias no CTI. A ligação foi por volta das 11h30 e dizia que o médico era da Santa Casa e que o paciente estava com hemorragia no fígado e precisava fazer um exame que o SUS não cobria. O valor também era de R$ 1.400 e o nome do suposto médico era Dr. Pedro.
“Fiquei em dúvida pensando se era verdade ou não e um dos meus irmãos foi até o hospital e verificou que tudo isso não era verdade”, relatou a mulher.
De acordo com a diretoria clínica do hospital, o caso da vítima que perdeu R$ 1.400 no golpe será encaminhado ao setor jurídico da Santa Casa que deve acionar a Polícia Civil para iniciar uma investigação. Santa Casa esclarece ainda que não telefona pedindo dinheiro a ninguém.
“Gostaria de deixar claro que o hospital não liga para cobrar nada de ninguém. Quando tem alguma cobrança, a pessoa é chamada na tesouraria para conversar pessoalmente com o tesoureiro. O hospital não liga para pedir nada a ninguém, o hospital não tem esse procedimento, isso não existe. Isso é golpe. Sempre que houver algo como isso, a pessoa tem que se dirigir ao hospital para conversar com a diretoria clínica, com a tesouraria ou com a assistência social| , destacou o diretor-clínico da Santa Casa, Lauther da Silva Serra.
Capital - Nesta quarta-feira, o mesmo tipo de crime foi registrado na Santa Casa de Campo Grande, onde o conhecido |golpe da desgraça| foi aplicado contra familiares de pacientes, que receberam ligações de suposto médico exigindo R$ 1.500 para realização de exames.
O caso é investigado e a Santa Casa da Capital informou que irá emitir folhetos com orientação aos familiares de pacientes com o objetivo de evitar que caiam neste tipo de golpe.
Campo Grande News