Publicado em 15/02/2017 às 10:23,
Militares do Exército chegaram por volta das 7h40 desta quarta-feira (15) ao Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, no Jardim Noroeste, para uma ação surpresa junto do Batalhão de Choque da Polícia Militar. A operação ocorre um dia após o Estado-Maior das Forças Armadas, com sede em Brasília (DF), informar que ainda não havia sido definida data para o início das ações dos militares no sistema penal de Mato Grosso do Sul.
Oficialmente, o Exército diz que os militares integram o quadro do Comando Militar do Oeste, que atende o Estado, e fariam |manobras testes|. Procurada, a Sejusp (Secretaria Estadual da Justiça e Segurança Pública) não respondeu o Campo Grande News até a conclusão desta reportagem.
Até agentes penitenciários e policiais que trabalham na guarita foram pegos de surpresa com a movimentação. As ruas no entorno do presídio foram bloqueadas e moradores foram impedidos de acessarem alguns trechos.
Os militares chegaram em diversos caminhões. Todos estão com os rostos tampados com toucas ninjas e são identificados apenas por números na farda.
Não há nomes, nem o efetivo envolvido foi informado. Parte deles está armada com armas de grosso calibre, como fuzis, e escudos. Comandantes portam rádios-comunicadores.
A tropa está dividida em blocos. Alguns blocos carregam cães farejadores. Outros, equipamentos eletrônicos, provavelmente scanners.
Segundo comandantes, a operação deve durar toda a manhã na área interna do presídio.
Ação - O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado, André Luiz Santiago, e a própria Agepen (Agência Estadual da Administração Penitenciária) confirmam que o presidente Michel Temer (PMDB) ainda não oficializou ações militares nos presídios sul-mato-grossenses.O uso de militares nos presídios está definido desde o último dia 18 de janeiro, através de decreto presidencial, como parte da estratégia do Plano Nacional de Segurança Pública planejado pelo Governo Federal para conter a onda de violência que deixou mais de 130 mortos em rebeliões ocorridas em presídios no último mês. Mato Grosso do Sul teve quatro vítimas fatais no período.Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, os militares não terão contato com os presos e usarão equipamentos como scanners e raio-x, comprados para a Copa do Mundo e Olimpíadas, nas buscas por celulares, drogas e armas nas instituições penais. Amazonas e Rio Grande do Norte também pediram auxílio militar nas prisões.O Estado-Maior avaliava até terça-feira que a tropa ainda necessitava de treinamento específico para a tarefa e estava sobrecarregada tendo que auxiliar na segurança pública de Rio de Janeiro e Espírito Santo por conta da greve das PMs locais.Pessoas da cúpula da Sejusp avaliam que a operação pode ter sido antecipada por conta da visita do ministro interino da Justiça, José Levi Mello do Amaral Júnior, na próxima sexta-feira (17) ao governador, Reinaldo Azambuja (PSDB).
Ação - O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado, André Luiz Santiago, e a própria Agepen (Agência Estadual da Administração Penitenciária) confirmam que o presidente Michel Temer (PMDB) ainda não oficializou ações militares nos presídios sul-mato-grossenses.
O uso de militares nos presídios está definido desde o último dia 18 de janeiro, através de decreto presidencial, como parte da estratégia do Plano Nacional de Segurança Pública planejado pelo Governo Federal para conter a onda de violência que deixou mais de 130 mortos em rebeliões ocorridas em presídios no último mês. Mato Grosso do Sul teve quatro vítimas fatais no período.
Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, os militares não terão contato com os presos e usarão equipamentos como scanners e raio-x, comprados para a Copa do Mundo e Olimpíadas, nas buscas por celulares, drogas e armas nas instituições penais. Amazonas e Rio Grande do Norte também pediram auxílio militar nas prisões.
O Estado-Maior avaliava até terça-feira que a tropa ainda necessitava de treinamento específico para a tarefa e estava sobrecarregada tendo que auxiliar na segurança pública de Rio de Janeiro e Espírito Santo por conta da greve das PMs locais.
Pessoas da cúpula da Sejusp avaliam que a operação pode ter sido antecipada por conta da visita do ministro interino da Justiça, José Levi Mello do Amaral Júnior, na próxima sexta-feira (17) ao governador, Reinaldo Azambuja (PSDB).
Campo Grande News