Publicado em 13/06/2018 às 16:00,
A Biosev, segundo maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, divulgou um relatório sobre o bom momento que a empresa se encontra a nível nacional no Brasil, as chuvas neste mês consideradas dentro da média têm favorecido os canaviais da Biosev, mas a reativação da usina em Maracaju ainda é descartada.
Em maio, a falta de chuvas acendeu o alerta em todo o setor quanto à qualidade dos canaviais a serem colhidos posteriormente, no terço final da atual safra 2018/19, iniciada em abril.
Mas, segundo Chammas, a situação já está bem mais favorável agora.|(A seca) deve ter um impacto no canavial, sim. Mas a boa surpresa tem sido o mês de junho, com chuvas dentro da média. Isso pode fazer com que perda de umidade seja compensada|, afirmou o CEO da Biosev em teleconferência com analistas e investidores.
A empresa também tem usinas em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Paraíba, mas a situação dos canaviais nessas localidades é mais tranquila, afirmou Chammas.
A Biosev reportou na véspera uma moagem recorde de 32,7 milhões de toneladas de cana na safra 2017/18, encerrada em março, mas com prejuízo de 1,3 bilhão de reais.
No ciclo vigente, Chammas comentou que a empresa está |desafiando limites| ao maximizar a produção de etanol, produto que tem remunerado mais que o açúcar.
|Hoje o etanol está pagando um prêmio de 10 por cento sobre o açúcar. Isso mais do que justifica maximizar a produção de etanol|, frisou.
O executivo acrescentou ainda que, por ora, a Biosev não tem planos de reativação da usina Maracaju, em Mato Grosso do Sul, e que acompanha |com atenção| os desdobramentos acerca do tabelamento de fretes.
|Estamos atentos, buscando a compreensão de qual o cenário vigente|, disse, adicionando que a Biosev buscará meios legais para fazer valer acordos já acertados.
Rallph Barbosa – Noticidade