Publicado em 03/01/2017 às 16:23,

Dois suspeitos foram presos em Jardim pelo assassinato de menina de 12 anos

Redação,

Após a polícia encontrar o corpo de Ana Jaqueline Botelho Nunes, de 12 anos, na manhã de segunda-feira (2) em Jardim, cidade a 236 quilômetros de Campo Grande, dois homens foram detidos. O crime teria acontecido no mesmo dia e os suspeitos ainda não explicaram como tudo aconteceu.

A Polícia Militar foi acionada para ir até a Rua Tomé de Souza, onde populares teriam encontrado o corpo de um homem. No local, os militares constataram que o corpo estava coberto por folhas e se tratava da menina de 12 anos. A vítima estava desaparecida desde o dia 31 e uma testemunha relatou ter visto um homem de camiseta vermelha e short preto nas proximidades.

Os policiais fizeram buscas pelo suspeito, conforme detalhado no boletim de ocorrência, e ele foi localizado. A princípio, ele revelou aos militares que apenas tinha parado no local onde a menina foi encontrada para “fazer as necessidades”, mas que não tinha qualquer relação com o crime. Como ele tinha ferimentos pelo corpo e manchas de sangue, foi levado como suspeito para a delegacia.

Já aos investigadores da Polícia Civil, ele disse que foi ferido durante uma briga com o irmão. O irmão dele foi localizado e então desmentiu a briga. Mudando o depoimento, o homem, de 43 anos, disse que estava em um bar da cidade, bebendo com um amigo, quando viu outro conhecido passar na rua acompanhado da menina de 12 anos.

Ainda segundo o registro policial, o homem chegou a dizer que viu o conhecido espancar a menina e também ouviu ela pedir ajuda e, por isso, foi até o local onde o corpo da vítima foi encontrado, para ver se ela tinha morrido. Por fim, o homem de 43 anos mudou novamente o depoimento, dizendo que o amigo bebia junto com ele no bar.

O suspeito também disse aos policiais que era o autor homicídio e, com remorso, passou no local para ver o corpo da vítima. O outro suspeito foi encontrado e negou qualquer participação, dizendo que não conhecia a menina e nem tinha cometido o crime, no entanto, no celular dele foi encontrado o número do telefone da criança salvo.

Os dois foram encaminhados para a delegacia e a delegada responsável pelo caso deve ouvir novamente os suspeitos para esclarecer o crime. A criança tinha sinais de espancamento na cabeça e também de violência sexual. O caso é tratado como homicídio qualificado por motivo fútil, estupro de vulnerável, homicídio doloso qualificado se praticado contra menor de 14 anos e ocultação de cadáver.