Um ano após ter o mandato de senador cassado e ficar inelegível por 11 anos, Delcídio do Amaral assiste do Mato Grosso do Sul o atual cenário político brasileiro. Com exclusividade ao Campo Grande News, ele compara seu caso ao do senador Aécio Neves (PSDB), afastado após a delação da JBS. E reclama do tratamento diferenciado. |Sem duvida nenhuma são dois pesos e duas medidas|, afirma ao se referir as denúncias que pesam sob ambos e o tratamento dado pelo Senado Federal. Delcídio foi preso, afastado e cassado em seis meses, acusado de quebra de decoro parlamentar em novembro de 2015 quando uma gravação revelou um plano de fuga para o ex-dirigente da Petrobras, Nestor Cerveró.
|Eu fui notificado pelo Conselho de Ética uma semana depois. O caso dó Aécio é gravíssimo, há um processo com provas e nada é feito|. Aécio foi afastado no último dia 18 de maio após a revelação de uma gravação feita pelos irmãos Batista, donos do JBS, em que pedia R$ 2 milhões para, supostamente, pagar sua defesa na Lava Jato.Mas na última sexta-feira (23), o presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB/MA) decidiu arquivar o pedido de cassação de Aécio alegando não ter achado elementos convincentes para processar o senador. No dia a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) afirmou que a decisão |debocha da sociedade| e |agride o Estado Democrático|.De longe - Dividindo a vida entre a casa em Campo Grande e a fazenda no Pantanal corumbaense, Delcídio conta que lê notícias |quando pode| já que é ruim o sinal de internet onde passa a maior parte do tempo, mas se mostra antenado ao mundo político ao comentar as notícias mais recentes.Aparentemente tranquilo e cheio de frases de efeito, o ex-senador acredita que as últimas ações mostram |claramente que houve uma parcialidade absoluta nesse assunto dentro do Senado|. |Existe uma frase que diz que jabuti em árvore ou é enchente ou é mão de gente. Essas coisa não acontecem impunemente, pode ter certeza que tem muita gente envolvida|.Cuidando dos |negócios| enquanto aguarda decisão da Justiça, Delcídio diz que |o futuro a Deus pertence| e que o caso do Aécio está muito atrelado ao presidente Michel Temer (PMDB), o que de certa forma beneficia o senador.|Eu estou buscando Justiça, reconheci meus erros publicamente, não fiquei tapando o sol com a peneira. Mas é surpreendente, o meu caso é um conto de fadas, mas o do Aécio, com todo respeito, é gravíssimo|, diz ressaltando que o colega deve ser investigado e tem que se defender.Sem se alongar na conversa e evitando criticas diretas ao cenário atual e aos demais senadores, Delcídio diz que hoje vive como a música Argumento, de Paulinho da Viola. |Faça como um velho marinheiro, que durante o nevoeiro leva o barco devagar|.
|Eu fui notificado pelo Conselho de Ética uma semana depois. O caso dó Aécio é gravíssimo, há um processo com provas e nada é feito|. Aécio foi afastado no último dia 18 de maio após a revelação de uma gravação feita pelos irmãos Batista, donos do JBS, em que pedia R$ 2 milhões para, supostamente, pagar sua defesa na Lava Jato.
Mas na última sexta-feira (23), o presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB/MA) decidiu arquivar o pedido de cassação de Aécio alegando não ter achado elementos convincentes para processar o senador. No dia a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) afirmou que a decisão |debocha da sociedade| e |agride o Estado Democrático|.
De longe - Dividindo a vida entre a casa em Campo Grande e a fazenda no Pantanal corumbaense, Delcídio conta que lê notícias |quando pode| já que é ruim o sinal de internet onde passa a maior parte do tempo, mas se mostra antenado ao mundo político ao comentar as notícias mais recentes.
Aparentemente tranquilo e cheio de frases de efeito, o ex-senador acredita que as últimas ações mostram |claramente que houve uma parcialidade absoluta nesse assunto dentro do Senado|. |Existe uma frase que diz que jabuti em árvore ou é enchente ou é mão de gente. Essas coisa não acontecem impunemente, pode ter certeza que tem muita gente envolvida|.
Cuidando dos |negócios| enquanto aguarda decisão da Justiça, Delcídio diz que |o futuro a Deus pertence| e que o caso do Aécio está muito atrelado ao presidente Michel Temer (PMDB), o que de certa forma beneficia o senador.
|Eu estou buscando Justiça, reconheci meus erros publicamente, não fiquei tapando o sol com a peneira. Mas é surpreendente, o meu caso é um conto de fadas, mas o do Aécio, com todo respeito, é gravíssimo|, diz ressaltando que o colega deve ser investigado e tem que se defender.
Sem se alongar na conversa e evitando criticas diretas ao cenário atual e aos demais senadores, Delcídio diz que hoje vive como a música Argumento, de Paulinho da Viola. |Faça como um velho marinheiro, que durante o nevoeiro leva o barco devagar|.
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