A criança de 3 anos que foi diagnosticada com leishmaniose no dia 3 de março, teve alta hospitalar ontem (6) e já está em casa. Em menos de um ano, foi a segunda vez que a menina contraiu a doença. Ela mora no bairro Nova Aliança, em Ladário, distante 419 km de Campo Grande.
Conforme a gerente de Saúde do município, Keyla Brito, a leishmaniose é um problema natural da cidade. |Temos uma vegetação densa e a família não tem cães, por isso precisamos investigar para saber como ela contraiu a doença|, informa.
Keyla comenta ainda que as ações de bloqueio inciaram em nove quadras ao redor da residência da vítima. Nesta terça-feira (7), começa a ser feito o estudo entomológico, que é a captura de mosquitos, feita em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses de Corumbá. “Esse estudo é que vai indicar como está a infestação do mosquito Palha no local e deve facilitar o levantamento de informações”, explicou.
A população canina do município é estimada em cerca de 5,5 mil cães. Hoje também deve ser feito o inquérito canino, que vai levantar quantos cães na região estão infectados pela doença.
O exame de sangue é feito na hora e o animal doente é encaminhado para o Núcleo de Controle de Zoonoses, onde será sacrificado. No Alta Floresta, onde um menino de 2 anos pegou a doença este ano, 70% dos cães da área de bloqueio estavam com leishmaniose.
Campo Grande News