Publicado em 08/08/2017 às 17:18,
Uma coordenadora escolar, responsável por salvar a vida de uma adolescente por identificar que ela estaria se mutilando ao participar do jogo da ‘Baleia Azul’, que ficou mundialmente conhecido por incentivar o suicídio entre os jovens, acabou denunciada ao MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). O caso foi arquivado nesta terça-feira (08).
Os pais da adolescente denunciaram a coordenadora por constrangimento ilegal porque ela teria pedido à filha deles para abaixar as calças para ver os cortes.
A história começou com uma amiga da menina, que comunicou à direção escolar que a adolescente estaria participando do jogo e se cortando.
Como coordenadora, a mulher procurou a adolescente e, durante o inquérito civil, ficou constatado que ambas conversaram e a menina acabou confidenciando à coordenadora que participava do jogo e que estaria com um corte nas pernas.
Tentando ajudar a jovem, a coordenadora pediu para ver o corte e a menina teria consentido. A escola comunicou aos pais sobre o caso e os alertou sobre o perigo que a criança corria.Por motivos que não focaram claros durante o inquérito, a menina contou sobre ter mostrado os cortes aos pais, que acharam que a coordenadora teria provocado constrangimento ilegal à filha deles pela atitude.O caso foi denunciado na Promotoria da Infância neste ano, quando o promotor instaurou o inquérito civil e concluiu que a coordenadora havia feito uma inspeção de forma reservada, após conversar com a menina e ter o consentimento dela.O promotor pediu o arquivamento do caso, homologado pelo conselheiro relator Edgar Roberto Lemos de Miranda na reunião do Conselho Superior do Ministério Público Estadual desta terça-feira.
Tentando ajudar a jovem, a coordenadora pediu para ver o corte e a menina teria consentido. A escola comunicou aos pais sobre o caso e os alertou sobre o perigo que a criança corria.
Por motivos que não focaram claros durante o inquérito, a menina contou sobre ter mostrado os cortes aos pais, que acharam que a coordenadora teria provocado constrangimento ilegal à filha deles pela atitude.
O caso foi denunciado na Promotoria da Infância neste ano, quando o promotor instaurou o inquérito civil e concluiu que a coordenadora havia feito uma inspeção de forma reservada, após conversar com a menina e ter o consentimento dela.
O promotor pediu o arquivamento do caso, homologado pelo conselheiro relator Edgar Roberto Lemos de Miranda na reunião do Conselho Superior do Ministério Público Estadual desta terça-feira.
Midiamax