Após mais de um ano de negociações e disputa de duas cidades, Sidrolândia em fim foi à escolhida pela Cooperativa Agroindustrial Alfa-Cooperalfa para receber uma UPL (Unidade de Processamento de Leitões) com no total de 10 mil matrizes. Além de Sidrolândia, disputavam o empreendimento, Dourados e Nova Alvorada do Sul.
A escolha de Sidrolândia ocorreu pela confiança na gestão do prefeito Marcelo Ascoli, além da força do município no Agronegócio e também no posicionamento geográfico da cidade. A carta de incentivo apresentada pelo prefeito também chamou a atenção dos investidores. Área de terras de até 200 hectares; Terraplanagem de 80 mil m²; Acessos com pavimentação 40 mil m²; Rede de energia e água; Acesso dos funcionários até a empresa por meio de transporte público (linhas de ônibus); Incentivos fiscais (não detalhados a imprensa); Equipe de governo para auxiliar e viabilizar os processos necessários para a instalação.
A intenção da empresa, que já possui uma unidade de recebimento e armazenagem de grãos no município, é de ampliar sua atuação e diversificar os negócios.
O projeto apresentado prevê um investimento na ordem de R$ 200 milhões de reais, distribuídos entre capital de giro, investimentos em estrutura física e de logística, além das matrizes que irão proporcionar a produção propriamente dita. Existe a previsão para a geração de cerca de 480 empregos, sendo 120 diretos e 360 indiretos, absorvidos pelos prestadores de serviços.
Na última sexta-feira, uma reunião e apresentação ao executivo e legislativo confirmou o anúncio da empresa na escolha por Sidrolândia, as autoridades se mostraram felizes, pois ao longo de pelo menos dois anos, o investimento em matrizes vai garantir geração de emprego e renda na cidade e depois disso a manutenção também vai manter esse giro comercial. Na reunião ficou claro que para 2020 serão instaladas 2500 matrizes, além da fábrica de ração.
A trajetória da Cooperalfa iniciou em 29 de outubro de 1967 com a fundação da Cooperativa Mista Agropastoril de Chapecó LTDA – Cooperchapecó.
A ata de fundação foi assinada por 39 cooperativistas do Oeste catarinense. Aury Luiz Bodanese liderou a fundação da cooperativa, incentivado pelo então gerente do Banco do Brasil em Chapecó, Setembrino Zanchet, além de outras lideranças.
Na época, a cooperativa representava a solução para os problemas de venda e escoamento da produção de grãos e suínos, remuneração mais justa e valorização do trabalho de pequenos e médios produtores rurais. A ideia era evitar as negociações com intermediários particulares.
A credibilidade conquistada ao longo dos anos, tornou a Cooperalfa uma das protagonistas do cooperativismo agropecuário brasileiro com 19.130 famílias associadas, conforme o último levantamento realizado em 04 de junho de 2018.
Redação - Noticidade