Publicado em 15/03/2017 às 09:46,
Sem transporte coletivo desde às 5h de hoje (15), muitos passageiros foram pegos de surpresa em Campo Grande e precisaram se virar para chegar ao trabalho. Os motoristas de ônibus permanecem parados em suas respectivas garagens. A previsão é que a circulação seja retomada por volta das 7h30. O protesto faz parte do Dia Nacional de Paralisações e greves contra a reforma previdenciária.
Moradora do Bairro Rita Vieira, Elenir de Arruda, 61 anos, pegou carona com uma amiga para chegar até a Avenida Afonso Pena. Ela trabalha no Shopping Campo Grande e diz que foi pega de surpresa com a paralisação. “Não sabia. Sorte que uma amiga me viu no ponto de ônibus e ofereceu carona”, conta. Apesar do transtorno, Elenir apoia o motivo do protesto. “Acho válido. Temos que lutar pelos nossos direitos.
Compartilha da mesma opinião a copeira Lurdes Silveira, 66 anos. Ela trabalha na Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos) e entra no emprego às 7h30. Também aguardando na Avenida Afonso Pena, a mulher buscava uma forma para chegar até o local de trabalho. “Ficar sem ônibus é ruim, mas a gente tem que ter nosso direito preservado. O presidente (Michel Temer PMDB) está querendo tirar uma coisa que nós já conquistamos”, lamenta.
Esse horário da manifestação dos motoristas do transporte coletivo prejudica muita gente, porque muitos trabalhadores estão indo ou voltando do emprego. O segurança Marcílio Larson, 58 anos, por exemplo, entrou no serviço ontem às 17h e saiu hoje às 5h. Sem transporte, ele foi caminhando do Bairro Amambaí até a Praça Ary Coelho, na expectativa de conseguir embarcar em um ônibus.“Nada até agora. Vou esperar até o serviço ser retomado”, afirma. Ele também apoia a manifestação nacional. “É uma sacanagem com o trabalhador. Vamos ter que começar a trabalhar aos 10 anos para ter uma aposentadoria digna”, ironiza.Greve geral - Trabalhadores da educação, segurança pública, construção civil, servidores públicos federais e do Judiciário, empregados dos Correios e da construção civil, eletricitários, bancários e outras categorias, prometem ir às ruas, hoje, para protestar contra a reforma a previdência social, proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB). Os professores da rede pública de ensino, também, começam a greve geral que deve deixar ao menos 500 mil alunos sem aulas.
Esse horário da manifestação dos motoristas do transporte coletivo prejudica muita gente, porque muitos trabalhadores estão indo ou voltando do emprego. O segurança Marcílio Larson, 58 anos, por exemplo, entrou no serviço ontem às 17h e saiu hoje às 5h. Sem transporte, ele foi caminhando do Bairro Amambaí até a Praça Ary Coelho, na expectativa de conseguir embarcar em um ônibus.
“Nada até agora. Vou esperar até o serviço ser retomado”, afirma. Ele também apoia a manifestação nacional. “É uma sacanagem com o trabalhador. Vamos ter que começar a trabalhar aos 10 anos para ter uma aposentadoria digna”, ironiza.
Greve geral - Trabalhadores da educação, segurança pública, construção civil, servidores públicos federais e do Judiciário, empregados dos Correios e da construção civil, eletricitários, bancários e outras categorias, prometem ir às ruas, hoje, para protestar contra a reforma a previdência social, proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB). Os professores da rede pública de ensino, também, começam a greve geral que deve deixar ao menos 500 mil alunos sem aulas.
Campo Grande News