Publicado em 19/07/2017 às 13:24,
Quem sai cedo de casa e precisa usar o transporte coletivo para ir trabalhar sofre com o frio que está fazendo em todo Estado. Na tentativa de aquecer vale até pegar ônibus lotado, colocar mais de uma calça, luva, touca e tomar um café bem quente. Nesta manhã em Campo Grande os termômetros registraram 3.4ºC.
A técnica de enfermagem Onícia Ferreira da Silva, de 50 anos, mora na Vila Progresso - região sul de Campo Grande - e foi de ônibus até a Praça Ary Coelho, no Centro. Bem agasalhada e com pressa para chegar ao trabalho, também analisa o lado bom de dias com temperaturas baixas. |Frio é o único dia que pegar ônibus lotado não é desconfortável|, brincou.
Em casa ela conta que reúne a família toda para dormir no mesmo quarto e toma muito chá para aquecer. |Campo-grandense reclama do calor, mas odeia o frio|, destaca.
Com sensação térmica de -1ºC, quem passava pelo Centro nesta manhã procurou se aquecer com bebidas quentes, alegria para a vendedora ambulante Neuza Maria dos Santos, 58 anos. |Todos os dias vendo todo café, mas no dia normal acaba 9h e no frio acaba mais cedo. Tem mais pessoas comprando. Tem que levantar e trabalhar|, afirmou.
Usando mais de uma calça, luva, touca e casacos, o moto-taxista Jorge Alves Ribeiros, de 54 anos, ressalta que o movimento cai no número de clientes.
|O ruim é que a gente sai de casa e fica de duas a três no ponto sem passageiro. As pessoas andam menos de moto-táxi no frio. Para nós que estamos a bastante tempo no ramo, isso é normal e não deixamos de vir trabalhar|, garantiu.Morando na rua, Vera Oliveira, de 43 anos, conta que todas as roupas que usa foram doadas. Na hora de dormir ela procura entrada de lojas com a fachada que tenha mais proteção. |Está fazendo muito frio, eu dormiu na rua Bahia e procuro locais com mais proteção. Para gente é muito difícil, nós que moramos na rua|, disse.
|O ruim é que a gente sai de casa e fica de duas a três no ponto sem passageiro. As pessoas andam menos de moto-táxi no frio. Para nós que estamos a bastante tempo no ramo, isso é normal e não deixamos de vir trabalhar|, garantiu.
Morando na rua, Vera Oliveira, de 43 anos, conta que todas as roupas que usa foram doadas. Na hora de dormir ela procura entrada de lojas com a fachada que tenha mais proteção. |Está fazendo muito frio, eu dormiu na rua Bahia e procuro locais com mais proteção. Para gente é muito difícil, nós que moramos na rua|, disse.
Campo Grande News