Campo Grande tem atualmente ao menos 100 obras paradas. São prédios que abrigariam Ceinfs (Centros de Educação Infantil), postos de saúde que não foram concluídos, construções de praças esportivas e redes de drenagem deixadas pela metade, bairros que começaram a ser asfaltados, mas ainda têm ruas não pavimentadas.
O levantamento inicial foi feito pelo secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Rudi Fiorese, durante a transição e nestes dois primeiros dias dele à frente de uma das maiores pastas da prefeitura da Capital.
O titular da Seintrha adianta, entretanto, que um diagnóstico melhor da situação deve levar algum tempo para ser terminado e não tem previsão para a divulgação do cronograma de retomada. “Temos de analisar caso a caso, é o trabalho de demanda tempo”.
Para concluir algumas obras, a prefeitura precisará contratar uma nova empreiteira, porque ou o contrato com a empresa que era responsável venceu ou foi rescindido. Há casos também que há necessidade de rever os valores orçados, uma vez que obras paradas demandam mais dinheiro para o término devido ao desgaste do tempo.
“Vamos analisar todos os contratos, refazer orçamentos e chamar as empresas para conversar”, detalhou o secretário.
Prioridades – Durante o mês de janeiro, além do reforço nas operações tapa-buraco, anunciado nesta segunda-feira (2), a manutenção de vias não asfaltadas e estradas vicinais também são prioridade, segundo Rudi Fiorese.
“Já temos equipes trabalhando. Mas, vamos priorizar as linhas de ônibus tanto na área urbana quanto na área rural porque precisamos preparam as ruas para o início das aulas”, ressaltou.
No entorno da cidade, 1,1 mil km de estradas são de responsabilidade do município e as que levam até as escolas rurais receberão reparos e cascalhamento primeiro.
Nesta segunda-feira, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) anunciou que 17 equipes iriam para as ruas da Capital até sexta-feira (6) para trabalhar no tapa-buraco.
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