Porém, passados exatos 40 dias em que as protetoras de animais voluntárias, Laís S. Pedroso e Glesy Silva, resgataram a cadela, ela passou por uma verdadeira transformação, quem foi responsável por sua adoção é a coordenadora da Escola Estadual Sidrônio Antunes de Andrade, Nelda, que declarou seu amor aos animais para poder colocar mais uma integrante na família de 5 cães.
“Colocamos o nome dela de Vitória, por conta da sua trajetória, por todo sofrimento que passou e mesmo assim resistiu, que sirva de exemplo pra outras pessoas que amam os animais”, destacou Nelda.
O resgate - Laís e Glesy , resgataram a cadela após denúncias de que ela havia sido “queimada” com água fervente e ficava perambulando pelo Bairro São Bento.
As protetoras encontrarem o animal na rua e se chocarem com a cena que viram, o animal estava com a pele toda queimada e com buracos pelo corpo, muito debilitado e até com larvas em suas feridas, sem se alimentar e beber água, a cadela provavelmente morreria a qualquer momento.
“Ela já havia sido vista várias vezes perambulando na cidade e sem o abrigo as pessoas não tem pra quem ligar e pedir ajuda, nós somos apenas protetores voluntários, mas mesmo assim buscamos ajudar o máximo de animais possíveis, depois de tantos dias de procura conseguimos localizar o animalzinho, a pegamos de moto mesmo e levamos a um veterinário amigo, a cadela foi medicada e nós conseguimos um lar temporário para fazermos o tratamento dela”, destacou uma das protetoras, Glesy Silva.
“Nós queremos mostrar pra população que este caso da Vitória, é um entre vários que ocorrem na cidade, se mais pessoas ajudarem vai ser muito mais fácil acabar com este problema, maus tratos é crime, se alguém presenciar isso deve denunciar, ficar com dó não salva a vida dos animais, temos que agir”, disse Laís Pedroso, que também participou do resgate. Confira as fotos comparativas do antes e depois da cadela ser resgatada na galeria.
Rallph Barbosa – Noticidade