Publicado em 07/07/2017 às 17:46,

Boato sobre sequestros de crianças virou histeria coletiva, diz delegado

Redação,

Nos últimos dias, uma onda de boatos sobre sequestros de crianças tomou conta de boa parte das rodas de conversa, redes sociais e grupos do aplicativo Whatsapp em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande.

“Virou histeria coletiva”, disse hoje (6) ao Campo Grande News o delegado regional da Polícia Civil, Lupérsio Degerone. Ele pediu para a população manter a calma e evitar propagar esses boatos através de redes sociais.

A história se espalhou tanto que atingiu a cidades vizinhas, como Caarapó, a 60 km de Dourados. Um casal chegou a ser detido nesta semana após ser apontado como suspeito, mas foi liberado porque a denúncia não passou de mais um boato.

Tudo começou na sexta-feira (30) após uma moradora de 21 anos registrar boletim de ocorrência denunciando que uma mulher tinha invadido sua casa, no Jardim Guanabara, região norte de Dourados.

A mulher teria tentado pegar o filho da moradora, um bebê de oito meses, que estava no andador. A mãe contou que teve de tomar a criança dos braços da suposta sequestradora, que teria fugido em um Voyage preto, dirigido por um homem.

No mesmo dia surgiu outro boato, de que um casal teria tentado sequestrar uma criança na Vila Cachoeirinha, região sul de Dourados, e que a mãe teve de lutar com a criminosa para evitar o sequestro.

Da manhã de sexta-feira em diante os boatos se espalharam como rastilho de pólvora. No período da tarde do mesmo dia já tinha comentário em rede social de que uma quadrilha de sequestradores tinha se instalado em Dourados.

“Recebi telefonemas de pais que não queriam mandar o filho à escola porque estavam com medo dos sequestradores. Espalhar esses boatos causa um desserviço, gera pânico, gera uma histeria coletiva. Não existe nenhum caso concreto, não existe um ataque em série de sequestradores”, afirmou o delegado.

Sem pistas – Lupérsio Degerone disse que os dois casos denunciados em Dourados estão sendo investigados pelo SIG (Serviço de Investigações Gerais), mas até agora não há pistas dos supostos sequestradores.“Tratamos essas denúncias com seriedade, como todas que chegam à polícia, mas por enquanto elas são inconsistentes. Verificamos as câmeras de seguranças nas proximidades do suposto ataque e nenhum carro com as características apontadas foi identificado”, explicou o policial.Degerone pediu que as pessoas procurem a polícia para revelar pistas dos supostos sequestradores, mas evitem espalhar boatos e notícias falsas, que muitas vezes ocorreram em outros estados há vários anos e acabam sendo espalhadas nas redes sociais como se tivessem acontecido na atualidade.Segundo ele, muitas vezes a criança está brincando na rua, a mãe sai para procurá-la e não encontra, o vizinho fala que passou um determinado carro do lado e já vira um boato sem controle. “Dali 20 minutos a criança é encontrada na casa de outro vizinho”.

Sem pistas – Lupérsio Degerone disse que os dois casos denunciados em Dourados estão sendo investigados pelo SIG (Serviço de Investigações Gerais), mas até agora não há pistas dos supostos sequestradores.

“Tratamos essas denúncias com seriedade, como todas que chegam à polícia, mas por enquanto elas são inconsistentes. Verificamos as câmeras de seguranças nas proximidades do suposto ataque e nenhum carro com as características apontadas foi identificado”, explicou o policial.

Degerone pediu que as pessoas procurem a polícia para revelar pistas dos supostos sequestradores, mas evitem espalhar boatos e notícias falsas, que muitas vezes ocorreram em outros estados há vários anos e acabam sendo espalhadas nas redes sociais como se tivessem acontecido na atualidade.

Segundo ele, muitas vezes a criança está brincando na rua, a mãe sai para procurá-la e não encontra, o vizinho fala que passou um determinado carro do lado e já vira um boato sem controle. “Dali 20 minutos a criança é encontrada na casa de outro vizinho”.

Campo Grande News