Publicado em 17/07/2018 às 09:52,
O aumento dos registros de roubo de cargas de soja na região de Sidrolândia e Maracaju tem crescido e chamado à atenção.
Ontem outra propriedade rural localizada entre os municípios de Sidrolândia e Maracaju, foi invadida por assaltantes que furtaram grãos de soja armazenados em silo bag (sacos especiais para armazenamento), totalizando um prejuízo entre R$ 50 e R$ 70 mil reais.
A informação foi confirmada por um dos proprietários, que preferiu não se identificar por receio de retaliação, visto que já teve outro prejuízo no início do ano quando furtaram equipamentos avaliados em R$ 30 mil.
|Infelizmente é uma prática que vem aumentando aqui na região de Maracaju, com furtos que variam de peças de tratores (sistema GPS) até sacos de insumos como ração e adubo. Nós estamos assustados e preocupados com estes ataques, pois, é difícil para polícia monitorar todas as propriedades rurais|, observa.
Na avaliação da vítima, a sensação é de que as pessoas que cometeram o crime sabiam exatamente aonde o produto estava armazenado e que estaria preparado para ser transportado para um caminhão. |A soja armazenada seria transportada hoje para comercialização. O que nos preocupa é como os autores sabiam o local da armazenagem, já que fica nos fundos da propriedade e não é de fácil acesso|, acrescenta.
Em Maracaju, outro produtor rural que pediu anonimato conta que está tão acostumado com o roubo de gado, que já coloca nos custos de produção, até cinco cabeças que são mortas e carneadas dentro do pasto. |É uma situação difícil de combater e já aconteceu de identificarmos o culpado, a pessoa ser presa e alguns dias depois sair e nos ameaçar|, reforça.
Por último, a fonte que teve o carregamento de soja furtado argumentou que a preocupação não é só com os suspeitos de furto, mas com quem está comprando estes produtos. |Quem compra está cometendo crime de receptação, pois, além de soja, insumos, equipamentos, tratores e animais têm sido furtados aqui na região|, finaliza. Até o fechamento da matéria, não conseguimos retorno do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), sobre o caso. (Com informações do Correio do Estado)
Luiz Ribeiro – Noticidade