As aulas recomeçam nesta segunda-feira (13) para parte dos 250 mil alunos da rede estadual de ensino. Matriculados nas 12 escolas de tempo integral e estudantes da maioria dos municípios do interior, retornam às aulas só no próximo dia 20.
A volta dos alunos para a rotina movimentou o Centro de Campo Grande. Na escola Joaquim Murtinho, uma das maiores, o trânsito começou a ficar intenso a partir das 6h40 quando os alunos começaram a chegar.
Além do fluxo de carros que aumenta, também é possível ver mais movimento nos ônibus que estão mais cheios. Entre os alunos, o dia é de expectativa e ansiedade em começar um novo ano letivo.
Aline Rodrigues, 15 anos, começa hoje o 1º ano do Ensino Médio. Ela que saiu de uma escola municipal para o Joaquim Murtinho, começou o dia nervosa e sem saber como será a rotina em uma nova escola e na fase pré-vestibular. |Quero fazer Direito por que meu sonho é me tornar uma policial civil|, disse.
Felipe de Brito tem 14 anos e estuda no Joaquim Murtinho desde a 8ª série. Disse que está se |sentindo em casa| e voltou feliz para a escola hoje. Tem o sonho de fazer fisioterapia porque tem uma irmã com uma deficiência e que precisa de ajuda. A área de saúde também é o sonho de Luanna Guimarães, 15, que quer cursar medicina e assim poder ajudar as pessoas.
Mato Grosso do Sul tem 366 escolas estaduais, sendo que 12 delas foram transformadas em educação de tempo integral. Essas unidades vão atender 4.447 mil alunos a partir desse ano. Todos os professores passaram por treinamento antes de retornar às salas de aula.
Preparo - O governo do Estado afirma que preparou as escolas para receber os alunos, com pintura e reparos. Além disso, investiu R$ 8,6 milhões na compra dos 290 mil kits escolares deste ano. Destes, 10 mil vão para APAEs (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais).
Outra novidade para 2017 é a implementação de coordenadores regionais da SED (Secretaria de Estado de Educação, que vão auxiliar o trabalho administrativo e pedagógico, na tentativa de encurtar a distância entre professores em sala de aula e gestores da educação pública sul-mato-grossense.
Campo Grande News