Publicado em 16/04/2017 às 21:03,
Pelo menos 136 médicos pediram demissão da rede municipal de saúde de Campo Grande entre janeiro e março deste ano. Com o efetivo desfalcado, quem precisa de atendimento precisa fazer peregrinação nos postos da cidade.
Para se ter ideia, quem precisar de atendimento médico na CRS (Centro Regional de Saúde) do bairro Tiradentes neste domingo, dia 16 de abril, vai encontrar encontrar a unidade sem médicos. Na escala de plantão divulgada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) não consta nenhum profissional disponível para atender a população.
A unidade do bairro Tiradentes é responsável por atender praticamente toda a zona leste de Campo Grande, pois é o único local na região que na teoria funciona 24 horas por dia. Mas na tarde de hoje, não há nenhum médico escalado para os atendimentos de urgência e emergência. Portanto, este usuário do SUS (Sistema Único de Saúde) que precisar receber ajuda médica, terá que percorrer 6,8 quilômetros para chegar ao posto mais perto, localizado no bairro Coronel Antonino.
Durante a parte da manhã, dois médicos atenderam na unidade, mas apenas casos avaliados como emergência. Para o período da noite são esperados cinco plantonistas, mas nenhum pediatra.Para o secretário municipal de saúde, o médico Marcelo Vilela, a situação é decorrente das demissões em grande escala registradas desde o início do ano. |Foram 136 entre janeiro e os primeiros dias de abril|, revelou. Isso quer dizer que, por dia, um profissional por dia desistiu de trabalhar nos postos de saúde da Capital.O efetivo atual conta com 1.038 médicos, quantidade que o secretário diz ser insuficiente para atender toda a rede; são 89 unidades. Ele contou que a prefeitura já deu início a sucessão de admissões e irá convocar 79 profissionais aprovados em concurso realizado no final do ano passado e irá contratar outros 68, um total de 147 especialistas.
Durante a parte da manhã, dois médicos atenderam na unidade, mas apenas casos avaliados como emergência. Para o período da noite são esperados cinco plantonistas, mas nenhum pediatra.
Para o secretário municipal de saúde, o médico Marcelo Vilela, a situação é decorrente das demissões em grande escala registradas desde o início do ano. |Foram 136 entre janeiro e os primeiros dias de abril|, revelou. Isso quer dizer que, por dia, um profissional por dia desistiu de trabalhar nos postos de saúde da Capital.
O efetivo atual conta com 1.038 médicos, quantidade que o secretário diz ser insuficiente para atender toda a rede; são 89 unidades. Ele contou que a prefeitura já deu início a sucessão de admissões e irá convocar 79 profissionais aprovados em concurso realizado no final do ano passado e irá contratar outros 68, um total de 147 especialistas.
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