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“Retomada da economia depende de ação conjunta”, diz Presidente da Fecomércio

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“Não existe milagre diante de uma crise mundial, e sim iniciativas para achar caminhos alternativos e inovadores, para superação de um momento tão difícil”. A afirmação é do presidente da Fecomércio, Edison Araújo, retratando a necessidade de uma ação conjunta para que a retomada da economia aconteça em Mato Grosso do Sul o mais rápido possível.

Araújo representa uma das entidades que realizaram o convite ao secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, para o Movimento pela Retomada da Economia’, que será realizado na segunda-feira (17), às 19 horas, na Casa da Indústria, quanto Riedel ouvirá das principais instituições representativas de as demandas dos segmentos econômicos mais afetados pelas restrições da pandemia de coronavírus.

“Acreditamos que levaremos muito tempo para retomada econômica, visto que toda a cadeia produtiva, quando falamos, por exemplo, de um restaurante, o impacto é em toda a cadeia produtiva. Para quem vende, para o fornecedor, para o consumidor, bem como para os funcionários. Nunca houve tanta necessidade de estarmos juntos, dialogando, buscando alternativas, saídas e estratégicas, para alavancar o setor”, reforça o presidente da Fecomércio.

Para Eduardo Riedel, é fundamental que o diálogo seja a ponte para que todas as decisões sejam assertivas e coerentes. “Ao criarmos o Prosseguir já tínhamos o proposito justamente de adotar medidas com base na ciência e no conhecimento técnico, porque é a única rota que dá segurança nas propostas. Agora é o caminho do diálogo. Por onde eu tenho andado estou sentido cada vez mais a necessidade do empresário. É o que eu sempre digo: como Poder Público, a gente não pode fazer tudo, mas estamos tudo o que podemos e vamos fazer ainda mais”.

Diálogo e União

O encontro com os empresários será realizado na sede da Fiems (Federação das Indústrias de MS), nesta segunda-feira (17), às 19 horas, na Casa da Indústria. Também participarão do encontro o presidente da Fecomércio, Edison Araújo; da Faems, Alfredo Zamlutti; da Abrasel, Juliano Wertheimer; o superintendente do Sebrae/MS, Cláudio Mendonça e o secretário da Semagro, Jaime Verruck.

O objetivo do grupo de trabalho é encontrar alternativas viáveis, seguras e responsáveis para apoiar uma retomada ainda mais consistente, em especial dos setores mais atingidos pelas restrições sanitárias.

Com 11 anos de história, o empresário Diogo Wendling sentiu os efeitos da pandemia não só em seu negócio, mas de vários outros similares. “A ajuda tem que ser rápida. Eu participo e eu vejo que está ‘morrendo’ muito restaurantes e bares, o pessoal de eventos nem se fala, eu tenho amigos que produzem eventos há mais de 30 anos em dificuldades e eles trouxeram tantas alegrias para gente: shows, teatro, etc. Alimentaram nossa alma. É cultura. Além disso, bares e restaurantes entram nessa cadeia do turismo”.

Por fim, o presidente da Fecomércio resume a importância de todos os setores envolvidos sentarem à mesa e alinhar os objetivos. “Em uma crise instalada mundialmente o setor produtivo não tem de agir sozinho. O conjunto de forças extremadamente pensadas em prol do setor de bares e restaurantes só terá valia em parceria com o poder público que está sensível a todas essas necessidades e a prova disso é que estaremos na reunião discutindo novos rumos para MS continuar sendo o que mais cresce no Brasil”.