Leandro Sangales Martins, de 40 anos, foi assassinado na Penitenciaria Jair Ferreira de Carvalho de Segurança Máxima de Campo Grande, localizada no Jardim Noroeste, na tarde de terça-feira (13). Ele foi preso em Sidrolândia por tráfico de drogas, mas também possuía outras passagens na Polícia.
De acordo com informações, a Perícia encontrou lesões na traqueia de Leandro e são "compatíveis com morte decorrente de ação violenta". Além do tráfico, o autor tinha ficha criminal por roubo, roubo majorado, falsificação ideológica e furto, nas cidades de Ponta Porã, Sidrolândia e Dourados.
Ele foi preso em Sidrolândia no dia 28 de agosto de 2019, por tráfico de drogas, na ocasião, ele foi encontrado com cocaína. Ficou quatro meses atrás das grades e depois foi colocado em liberdade, mas acabou preso novamente no dia 15 de janeiro do ano passado, onde mentiu o nome para os policiais. Após descobrirem a verdadeira identidade, os militares constataram que havia um mandado de prisão em aberto contra Leandro. Ele foi preso novamente e estava cumprindo pena na Máxima de Campo Grande.
Homicídio - Leandro começou a passar mal por volta das 8h de terça-feira (13), quando estava na cela 24 do primeiro pavilhão. Logo na sequência, foi transferido para a cela 3 do pavilhão quatro, de atendimento aos internos com problemas de saúde. Já por volta das 13h, a equipe do presídio fez o "confere" e ele ainda estava com dor.
Mais tarde, às 14h15, outros detentos da cela 3 chamaram os agentes da penitenciária, afirmando que a vítima estava passando mal. Quando as equipes entraram no local, perceberam que o preso já não tinha sinais de vida. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou a morte. Foi então que a perícia também foi acionada e realizou os procedimentos necessários.
Naquele momento, o caso foi registrado na delegacia de polícia como "morte a esclarecer". Posteriormente, conforme a complementação do boletim de ocorrência feita na madrugada desta quarta-feira (14), o médico legista informou ao delegado de plantão, Lucas Caires, que encontrou ferimentos na vítima.
O exame necroscópico apontou lesões na traqueia "compatíveis com morte decorrente de ação violenta". A lista de presos de ambas as celas que a vítima esteve foi relacionada no boletim de ocorrência. O caso foi alterado para "homicídio simples", na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada).