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Em Brasília, Polícia Civil confirma prisão de moradores de Sidrolândia e Maracaju

Moradores de Sidrolândia, Maracaju e Campo Grande estão detidos em Brasília desde a noite de ontem (08), após a invasão nas sedes do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).

Os manifestantes foram levados para o Departamento de Polícia Especializada (DPE), da Polícia Civil do Distrito Federal, em ônibus da Polícia Militar do DF. Informações extraoficiais dão conta de que são três de Sidrolândia, oito de Maracaju e mais de dez pessoas de Campo Grande. “Da nossa região tem muito mais gente, porém nem todos foram detidos, alguns já foram embora”, disse uma das fontes por telefone ao Noticidade, ele participou da manifestação, mas disse que foi contra a depredação, “virou bagunça e tinha petista no meio”, disse.

De acordo com a polícia do DF, as prisões em flagrante foram por "tentar depor, por meio de ato de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído". A pena para esse tipo de crime varia entre 4 e 12 anos de prisão.

Conforme informações apuradas na tarde desta segunda-feira (09), ao todo mais de 300 pessoas foram presas, porém alguns já foram liberados. "Estão sendo identificados e ouvidos nos autos do inquérito que investiga todos os atos criminosos ocorridos esta tarde na Esplanada dos Ministérios", informou a Polícia Civil. A relação com os nomes dos envolvidos ainda não foi divulgada, as autoridades trabalham para identificar os financiadores do ato golpista. 

Manifesto que virou vandalismo - Os bolsonaristas radicais entraram em confronto com a PM na Esplanada dos Ministérios e conseguiram invadir os monumentos em Brasília. Os participantes de atos antidemocráticos estavam com pedaços de paus e pedras.

Policiais militares tentaram conter os bolsonaristas com uso de spray de pimenta, no entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava o Congresso Nacional. Imagens do local mostram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d'água do Congresso

Vidraças da sede do Congresso foram quebradas. Os bolsonaristas radicais também alcançaram a Câmara dos Deputados e o Palácio do Planalto, onde depredaram os espaços.