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Parque das Nações Indígenas abriga rica fauna e flora e cativa o turista e o sul-mato-grossense

Um dos maiores centros urbanos de lazer e cultura, com uma diversidade de fauna e flora que encanta os visitantes, o Parque das Nações Indígenas representa muito mais do que um cartão postal de Campo Grande. Com uma vegetação nativa, onde se realçam árvores como jenipapo, mangueira e aroeira, a unidade abriga mais de 300 espécies de pássaros e se tornou um local propício para a prática do birdwatching (observação de aves).

Caminhar pelos seus 119 hectares é mergulhar literalmente em um espaço de muito verde e contato com o espetáculo da natureza, ao lado de capivaras, quatis e cutias, apreciando os voos das garças brancas, tucanos, patos e araras-canindé, e o cantarolar dos sabiás, bem-te-vis, juritis, periquitos, graúnas e outras espécies da classe dos Passeriformes. A infraestrutura disponibilizada ao público permite a prática esportiva e recreios em família e amigos.

Para preservar esse espaço privilegiado, o Governo de Mato Grosso do Sul tem investido recursos, nos últimos anos, para garantir a integridade ambiental, acessibilidade e segurança aos usuários e à vida selvagem. Recentemente, foi firmado convênio com a prefeitura da Capital para desassorear os lagos formados pelos córregos Prosa, do Português e Reveilleau e obras de drenagem no entorno para controle de enchentes, ao custo de R$ 8 milhões.

Local para boa música

Hoje parcialmente interditado por conta das intervenções do poder público, o Parque das Nações Indígenas habita plantas e animais do Cerrado e Pantanal e integra uma mancha verde de Campo Grande conservada integralmente com a implantação do Complexo do Parque dos Poderes, no início dos anos de 1980, onde se concentra o centro político-administrativo do Estado. Um ambiente em harmonia com a natureza na relação do servidor público com a fauna abundante.

Um dos principais cartões postais de Campo Grande merece tratamento especial. Tudo foi feito para devolver a vida para esse espaço e resolver de vez o problema de assoreamento do lago. Não adianta só retirar os sedimentos e não cuidar do entorno. Seria jogar dinheiro público fora. O Parque das Nações Indígenas vai voltar a ser um local de lazer, diversão e esporte para as famílias que moram aqui e para os turistas, que ficam encantados com toda essa beleza”, conclui governador Reinaldo Azambuja.

A especulação imobiliária, com a desapropriação de chácaras e terrenos às margens dos córregos Prosa e Reveilleau, no prolongamento das avenidas Mato Grosso e Afonso Pena, passou ao largo com a criação de uma reserva ecológica integrada ao parque (implantado em 1993). Em 2002, a unidade de conservação foi elevada à categoria de Parque Estadual do Prosa, formando assim um mosaico de recursos naturais não impactado pela expansão urbana.

“Campo Grande respira e transpira com o Parque das Nações Indígenas”, define Carlos Alberto Assis, secretário especial e chefe de gabinete do governador Reinaldo Azambuja, ao visitar esta semana as obras de recuperação dos lagos. “Diferentemente da maioria dos parques no mundo, aqui temos, em um mesmo espaço, toda a biodiversidade dos nossos biomas no coração de uma cidade que também encanta pelo seu verde, representado nos ipês floridos”, diz.

Uma obra futurista

Um lugar, segundo o secretário, que se tornou um símbolo de Campo Grande e é amado pelos sul-mato-grossenses e pelos turistas que o visitam – mais de duas mil o frequentam diariamente. Um lugar que reúne os observadores de aves e da natureza, os amigos que praticam esportes e meditação ao ar livre e as famílias. Estas se reúnem para piqueniques, comemoração de aniversários e lazer das crianças, as quais contam com parques infantis.

“O parque é um mix de tudo e sua grandeza e beleza retratam a receptividade do campo-grandense”, observa Carlos Alberto Assis, apontando para a estrutura disponível para atividades esportivas, de lazer e culturais. Nesta área, além dos shows na Concha Acústica Helena Meirelles, o visitante poderá conhecer o Museu das Culturas Dom Bosco e o Museu de Arte Contemporânea e monumentos que representam as etnias indígenas do Estado.

“Estamos diante de uma obra futurista, que quebrou paradigmas, uma referência como espaço público e de conservação ambiental”, resume o secretário, referindo-se à coragem e visão urbanista do seu empreendedor, o ex-governador Pedro Pedrossian. “O Governo está dando toda atenção ao parque, revitalizando-o com reforma de seus equipamentos e colocando iluminação de LED e ampliando o sistema de monitoramento por vídeo”, disse.

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Divulgação